Diga não aos ataques psíquicos
Estamos sendo alertados pela espiritualidade quanto à necessidade de “orar e vigiar”. O ato de orar faz com que nosso mental inferior se cale enquanto nossa consciência maior conecta-se com Deus. Nos momentos de oração atingimos um padrão vibratório que nos torna receptivos às bênçãos do Pai. No entanto, ao sair do estado de oração, rapidamente nos confundimos com os apelos da vida física e negligenciamos o “vigiar”. É nesse descuido que nos colocamos à mercê dos ataques psíquicos. Entendemos como ataques psíquicos influências negativas de qualquer natureza: um pensamento desequilibrado, uma energia de ambiente, até uma presença extrafísica ou um ataque direcionado por magia. “Vigiar” é estar atento a alterações em nosso humor, nossa saúde e disposição, nosso comportamento; é cuidar com consciência de nossa evolução, é fazer a reforma íntima. A melhor maneira de evitar ataques psíquicos é permanecer em equilíbrio. Se nossa freqüência está alta, dificilmente uma freqüência baixa pode nos atingir. Mas nós nos descuidamos e não notamos quando estamos entrando em desequilíbrio. Deixamo-nos levar pelas emoções exacerbadas ou pela indisciplina do mental inferior. Quando nos damos conta, já estamos contaminados por larvas astrais ou estamos sendo habilmente manipulados por inteligências nefastas do astral inferior. Às vezes demoramos tanto para perceber ou admitir que estamos perturbados(o ego e o orgulho insistem em negar), que quando buscamos socorro o estrago já é grande. Os amigos espirituais têm enfatizado a necessidade da auto-aceitação como primeiro passo para o equilíbrio. O amor e o perdão devem começar dentro de nós. Quando não nos aceitamos ou nos atormentamos com culpas e cobranças, destruímos nossas defesas e nos tornamos muito vulneráveis. Inteligências mal intencionadas utilizam nossas fraquezas para nos desestruturar. É fácil, para os espíritos, perceber nossos pontos fracos. Por isso, tomar posse de nós mesmos é imprescindível. Ao perceber um defeito ou fraqueza (raiva, ciúme, sentimento de vingança, inveja, preguiça, apego, prepotência, maledicência, orgulho, etc.), não se atormente nem se culpe. Diga: “Que bom que tomei consciência. Sei que vou melhorar, posso me transformar com a ajuda dos Mestres de Luz. Minhas qualidades e meus defeitos são parte de meu ser em evolução e não permito que intrusos manipulem meus pontos fracos. Amo todas as manifestações de meu ser, mesmo as que ainda preciso trabalhar. Em meu mundo, só permito a interferência das forças superiores, que me auxiliam a realizar o Plano Divino em minha vida. Tomo posse de minha vida e vou evoluir com a ajuda de Deus”. Maria Lúcia Sene Araújo